Troca de guarda não é renovação
Jornalistas têm escrito aqui e ali que um terço dos atuais deputados estaduais - 10 - não devem voltar a ter assento numa das cadeiras vermelhas do plenário da Assembléia Legislativa. Pode ser que sim. Mas o que é lido como renovação pode ser apenas uma troca de guarda.
Pelos números apresentados até aqui, provavelmente o PFL saia perdendo boa parte de suas cadeiras. Mas no lugar dos que perderem vão entrar alguns nomes manjados na política, gente que pode até estar em um partido dito de esquerda - tipo o PDT, o PSB e o PPS - mas com uma forte inclinação às oligarquias rurais.
Entre nomes que podem ganhar uma cadeira na Assembléia Legislativa estão Ismar Marques (PSB) e Adolfo Nunes (PDT). Nenhum dos dois é novidade política e muito menos de esquerda, a despeito de suas atuais filiações partidária. Marques é egresso do PFL, com passagem pelo ninho tucano. Nunes foi do PDS, que depois virou PP. Com efeito, a eleição deles pode ser tudo, menor renovação.
Os exemplos de Nunes e Marques aqui apenas ilustram situações similares, que apenas evidenciam o enfraquecimento de grandes estruturas partidárias, com a honrosa exceção, até aqui, do PMDB, que deve sair da eleição para deputado estadual com a maior bancada.
Pelos números apresentados até aqui, provavelmente o PFL saia perdendo boa parte de suas cadeiras. Mas no lugar dos que perderem vão entrar alguns nomes manjados na política, gente que pode até estar em um partido dito de esquerda - tipo o PDT, o PSB e o PPS - mas com uma forte inclinação às oligarquias rurais.
Entre nomes que podem ganhar uma cadeira na Assembléia Legislativa estão Ismar Marques (PSB) e Adolfo Nunes (PDT). Nenhum dos dois é novidade política e muito menos de esquerda, a despeito de suas atuais filiações partidária. Marques é egresso do PFL, com passagem pelo ninho tucano. Nunes foi do PDS, que depois virou PP. Com efeito, a eleição deles pode ser tudo, menor renovação.
Os exemplos de Nunes e Marques aqui apenas ilustram situações similares, que apenas evidenciam o enfraquecimento de grandes estruturas partidárias, com a honrosa exceção, até aqui, do PMDB, que deve sair da eleição para deputado estadual com a maior bancada.
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