A eleição da esmola
Zózimo Tavares
Publicado no Diário do Povo, 14/09/2006
Veja só a que ponto chegou o Brasil nesta eleição! Como se sabe, eleição é escolha, e escolha é opção, e é o fruto de um critério de avaliação sobre o desempenho, resultado ou comportamento de algo ou alguém que esteja sendo avaliado. Uma análise mais detida do quadro político brasileiro mostra o silêncio estupefato do povo, que assiste a um festival de notícias e divulgação de pesquisas enaltecimento os donos do poder. Como ensinava o célebre orador romano, “ao povo, pão e circo!”.
Hoje vê-se a frase mais atual do que nunca. Porém, como diz o vaqueiro sertanejo, “capada”, porque tiraram a motivação emocional da eleição, proibindo toda e qualquer manifestação que ativasse o sentimento de alegria e irreverência popular.
Proibiram o circo e deixaram apenas o pão na mão dos ricos e abastados para, como política da esmola e de suborno, manipularem a eleição. Banalizaram a corrupção com o mensalão, propinão, dólar na cueca, sanguessuga e tantos outros adjetivos e substantivos pejorativos dos bons costumes. Tudo se tornou natural e nada é punido. No ensinamento maquiavélico, “os fins justificam os meios”. E foi num Nordeste faminto, ignorante e esmolarizado que o Governo Federal montou a sua base maior de apoio popular. E num Brasil submisso pelo endividamento causado pela política econômica desastrada, na base da chantagem e da ameaça, controla o sistema financeiro e os meios de comunicação.
Ao povo pobre, a esmola; aos ricos, o medo; aos corruptos, a chantagem e ao Brasil esta eleição silenciosa e imprevisível, apesar das previsões!
Ver texto em www.diariodopovo-pi.com.br
Publicado no Diário do Povo, 14/09/2006
Veja só a que ponto chegou o Brasil nesta eleição! Como se sabe, eleição é escolha, e escolha é opção, e é o fruto de um critério de avaliação sobre o desempenho, resultado ou comportamento de algo ou alguém que esteja sendo avaliado. Uma análise mais detida do quadro político brasileiro mostra o silêncio estupefato do povo, que assiste a um festival de notícias e divulgação de pesquisas enaltecimento os donos do poder. Como ensinava o célebre orador romano, “ao povo, pão e circo!”.
Hoje vê-se a frase mais atual do que nunca. Porém, como diz o vaqueiro sertanejo, “capada”, porque tiraram a motivação emocional da eleição, proibindo toda e qualquer manifestação que ativasse o sentimento de alegria e irreverência popular.
Proibiram o circo e deixaram apenas o pão na mão dos ricos e abastados para, como política da esmola e de suborno, manipularem a eleição. Banalizaram a corrupção com o mensalão, propinão, dólar na cueca, sanguessuga e tantos outros adjetivos e substantivos pejorativos dos bons costumes. Tudo se tornou natural e nada é punido. No ensinamento maquiavélico, “os fins justificam os meios”. E foi num Nordeste faminto, ignorante e esmolarizado que o Governo Federal montou a sua base maior de apoio popular. E num Brasil submisso pelo endividamento causado pela política econômica desastrada, na base da chantagem e da ameaça, controla o sistema financeiro e os meios de comunicação.
Ao povo pobre, a esmola; aos ricos, o medo; aos corruptos, a chantagem e ao Brasil esta eleição silenciosa e imprevisível, apesar das previsões!
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