Tremo de medo só de pensar nisso
Quando Tarso Genro decretou “o fim da era Palocci” sem ao menos consultar o presidente Lula, senti um frio na espinha. Trata-se não apenas de uma frase solta ao vento, mas de uma constatação de que os petistas cansaram da ortodoxia econônomica que valeu ao seu chefe 58 milhões de votos. Está em curso, podem apostar, algum tipo de mudança na economia. E não é para melhor.
A eleição de domingo não foi somente de renovação do mandato do presidente. O pleito fortaleceu os músculos do petismo que aposta em mais intervencionismo estatal – tanto é prova que a campanha publicitária usou a privatização como um fantasma para assustar os eleitores. O PT que adora uma heterodoxia econômica está mais forte do que nunca. Pior para o país.
Com força renovada, os chamados “desenvolvimentistas” podem determinar rumos para a economia. E quais seriam eles se não um aumento dos gastos e investimentos públicos, ainda que isso represente a possibilidade da volta de uma inflação de demanda, que mais tarde vai alimentar os juros, que já vinham progressivamente baixando. Quer dizer: há quem queira que o governo gaste mais, para que o país cresça mais rapidamente, sem fazer reformas necessárias, apenas para crescer a garantir a vantagem eleitoral de agora. Simples: programas sociais como o Bolsa Família se esgotam e é preciso mais que isso para manter o povo cordato e dando a Lula vitórias de goleada. O cenário perfeito para a vitória “desenvolvimentista”, pois, está desenhado. Ou se muda a política econômica (para melhor por algum tempo, para muito pior por muito tempo depois da curta fase de vacas falsamente gordas) ou o eleitor muda o governo em quatro anos.
Diante dessas possibilidades nada agradáveis e, apesar de Palocci não ser um homem de quem eu compraria um carro usado, sinceramente ainda preferiria que Lula mantivesse o país na “era Palocci”. Pelo menos o maior sobressalto que se tem é de um ministro que não respeita seu cargo e persegue um pobre-diabo chamado Francenildo.
A eleição de domingo não foi somente de renovação do mandato do presidente. O pleito fortaleceu os músculos do petismo que aposta em mais intervencionismo estatal – tanto é prova que a campanha publicitária usou a privatização como um fantasma para assustar os eleitores. O PT que adora uma heterodoxia econômica está mais forte do que nunca. Pior para o país.
Com força renovada, os chamados “desenvolvimentistas” podem determinar rumos para a economia. E quais seriam eles se não um aumento dos gastos e investimentos públicos, ainda que isso represente a possibilidade da volta de uma inflação de demanda, que mais tarde vai alimentar os juros, que já vinham progressivamente baixando. Quer dizer: há quem queira que o governo gaste mais, para que o país cresça mais rapidamente, sem fazer reformas necessárias, apenas para crescer a garantir a vantagem eleitoral de agora. Simples: programas sociais como o Bolsa Família se esgotam e é preciso mais que isso para manter o povo cordato e dando a Lula vitórias de goleada. O cenário perfeito para a vitória “desenvolvimentista”, pois, está desenhado. Ou se muda a política econômica (para melhor por algum tempo, para muito pior por muito tempo depois da curta fase de vacas falsamente gordas) ou o eleitor muda o governo em quatro anos.
Diante dessas possibilidades nada agradáveis e, apesar de Palocci não ser um homem de quem eu compraria um carro usado, sinceramente ainda preferiria que Lula mantivesse o país na “era Palocci”. Pelo menos o maior sobressalto que se tem é de um ministro que não respeita seu cargo e persegue um pobre-diabo chamado Francenildo.
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