Lula e Alckmin, qual diferença?
No Brasil, a discussão é quente. Há ataque de parte a parte, os partidários de Lula e Alckmin esgrimindo discursos sobre propostas que parecem distintas. Fora do Brasil, a abordagem sobre as eleições brasileiras é menos apaixonada. E para a imprensa internacional, a disputa nesse domingo não colocou em confronto dois projetos, e sim dois estilos diferentes.
A análise do El Pais, de Madrid, é muito clara. O título já é explícito: "Um proyecto, dos talantes". Tradução: Um projeto, dois estilos (ou jeito de ser). O texto da reportagem vai mais fundo:
"Aparentemente, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin não podem ser politicamente mais diferentes. No entanto, na substância não são tanto. Diferencia os mais o jeito de ser e a história de cada um (...). Lula é homem passional, de massas, com um formidável carisma pessoal, um mito. Alckmin, ao contrário, é um político frio, um perfeito gestor da política, racional".
O jornal espanhol (www.elpais.es), com insuspeita posição de centro-esquerda, resume que os dois não apresentaram em campanha um projeto de nação, sequer um projeto que os distinguisse.
Isto explica, por exemplo, porque não há nenhum sobressalto no mercado quanto ao resultado eleitoral deste domingo. O que ganhar não muda nada. Porque então perder o sono?
Essa realidade é bem distinta da que aconteceu em 2002, quando o discurso e o histórico de Lula faziam crer, pelo menos, em rumos novos na política econômica. Isso deixava o mercado (os investidores, as grandes empresas, o sistema financeiro) com muita expectativa.
Como se viu, a política de Lula foi tão liberal quanto a de FHC. E os investidores (sobretudo o mercado financeiro, que nunca ganhou tanto) agradecem.
Resta esperar como será o próximo mandato de Lula, que tende a ser (é preciso ser) diferente desse que acaba em 31 de dezembro.
Resta saber para onde vai essa diferença.
Ver texto completo do El Pais em:
http://www.elpais.es/articulo/internacional/proyecto/talantes/elpporint/20061029elpepiint_13/Tes/
A análise do El Pais, de Madrid, é muito clara. O título já é explícito: "Um proyecto, dos talantes". Tradução: Um projeto, dois estilos (ou jeito de ser). O texto da reportagem vai mais fundo:
"Aparentemente, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin não podem ser politicamente mais diferentes. No entanto, na substância não são tanto. Diferencia os mais o jeito de ser e a história de cada um (...). Lula é homem passional, de massas, com um formidável carisma pessoal, um mito. Alckmin, ao contrário, é um político frio, um perfeito gestor da política, racional".
O jornal espanhol (www.elpais.es), com insuspeita posição de centro-esquerda, resume que os dois não apresentaram em campanha um projeto de nação, sequer um projeto que os distinguisse.
Isto explica, por exemplo, porque não há nenhum sobressalto no mercado quanto ao resultado eleitoral deste domingo. O que ganhar não muda nada. Porque então perder o sono?
Essa realidade é bem distinta da que aconteceu em 2002, quando o discurso e o histórico de Lula faziam crer, pelo menos, em rumos novos na política econômica. Isso deixava o mercado (os investidores, as grandes empresas, o sistema financeiro) com muita expectativa.
Como se viu, a política de Lula foi tão liberal quanto a de FHC. E os investidores (sobretudo o mercado financeiro, que nunca ganhou tanto) agradecem.
Resta esperar como será o próximo mandato de Lula, que tende a ser (é preciso ser) diferente desse que acaba em 31 de dezembro.
Resta saber para onde vai essa diferença.
Ver texto completo do El Pais em:
http://www.elpais.es/articulo/internacional/proyecto/talantes/elpporint/20061029elpepiint_13/Tes/
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home