Lula, uma enxurrada de votos
As eleições serão domingo, mas creio que nem o Alckmin acredita que haja alguma coisa a ser definida. Lula vai ganhar. E ganhar com uma vantagem assombrosa.
Deve colocar mais de 20 milhões de votos de vantagem sobre um Alckmin que pode ter menos votos que o primeiro turno.
Para que Lula não coloque algo como 20 milhões de frente, será necessário que os institutos de pesquisa estejam divulgando números bem distantes da realidade. Ou que a abstenção no domingo seja bastante acima da média. Se ficar em patamares históricos, e as pesquisas não estiverem furadas, o presidente pode comemorar esse feito.
No primeiro turno, as pesquisas estiveram corretas. Os ùnicos "erros" destacáveis foram as furadas (grandes furadas, diga-se) para os governos do Maranhão e Bahia.
Voto de castigo - Diante da possível diminuição dos votos de Alcmkin, vale uma explicação: de verdade, Lula foi vítima de sua arrogância, que agravou as dúvidas sobre o último escândalo de seu primeiro governo, o da compra de dossiê. Certo que venceria no primeiro turno, o presidente se portava como Senhor do Povo, olhava de cima para baixo, tomava as coisas com desdém. E ainda fez muxoxo para o dossiêgate.
Uma pequena fatia do eleitorado - suficiente para impedir a maioria absoluta, de onde Lula esteve muito perto - resolveu castigar o presidente. Decidiu votar na oposição (em croncreto, no tucano de plantão), levando a disputa para o segundo turno. Agora, esse eleitorado retorna aos braços do presidente, que ainda recebe a quase totalidade dos votos de Heloisa Helena e de Cistovam Buarque.
Mas Alckmin não deve chorar. De fato, foi muito além do que a maioria esperava dele. Foi além inclusive do que boa parte da cúpula do seu partido desejava.
Deve colocar mais de 20 milhões de votos de vantagem sobre um Alckmin que pode ter menos votos que o primeiro turno.
Para que Lula não coloque algo como 20 milhões de frente, será necessário que os institutos de pesquisa estejam divulgando números bem distantes da realidade. Ou que a abstenção no domingo seja bastante acima da média. Se ficar em patamares históricos, e as pesquisas não estiverem furadas, o presidente pode comemorar esse feito.
No primeiro turno, as pesquisas estiveram corretas. Os ùnicos "erros" destacáveis foram as furadas (grandes furadas, diga-se) para os governos do Maranhão e Bahia.
Voto de castigo - Diante da possível diminuição dos votos de Alcmkin, vale uma explicação: de verdade, Lula foi vítima de sua arrogância, que agravou as dúvidas sobre o último escândalo de seu primeiro governo, o da compra de dossiê. Certo que venceria no primeiro turno, o presidente se portava como Senhor do Povo, olhava de cima para baixo, tomava as coisas com desdém. E ainda fez muxoxo para o dossiêgate.
Uma pequena fatia do eleitorado - suficiente para impedir a maioria absoluta, de onde Lula esteve muito perto - resolveu castigar o presidente. Decidiu votar na oposição (em croncreto, no tucano de plantão), levando a disputa para o segundo turno. Agora, esse eleitorado retorna aos braços do presidente, que ainda recebe a quase totalidade dos votos de Heloisa Helena e de Cistovam Buarque.
Mas Alckmin não deve chorar. De fato, foi muito além do que a maioria esperava dele. Foi além inclusive do que boa parte da cúpula do seu partido desejava.
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