Violência e falta de inteligência
O caos de São Paulo está demonstrando duas tragédias a uma só vez: primeiro, a absurda banalização da violência, com demonstração do enorme poder dos grupos do crime organizado; segundo, a completa ausência (ou incompetência) dos serviços de inteligência dentro da área de segurança pública.
Os governos federal e estadual têm sido incapazes de antecipar-se às ações dos chefões do crime organizado.
Não resta dúvida, os atentados promovidos pelos criminosos são um sintoma do desconforto dos grupos que formam a “elite” da criminalidade. Se tudo estivesse às mil maravilhas para o crime, não precisariam as ações de guerrilha verificadas ontem mesmo. De fato, diversas instituições (governo, juízes, ministério público) têm atuado de forma razoavelmente sintonizada, estreitando o campo de ação da bandidagem, antes tão livre.
Ainda que haja essa ação decidida e continuada, há um lado capenga: não há serviço de inteligência realmente relevante. Foram três grandes ações nos últimos dois meses com cerca de 200 mortos, sem que a polícia tivesse a capacidade de perceber que algo dessa magnitude fosse acontecer. São ações grandes demais para não serem percebidas por serviços de inteligência que queiram ser tomados como tal.
Os fatos desses últimos dias mostram que de inteligentes esses serviços têm muito pouco. E têm muito mesmo de incompetência.
Para desespero da população.
Os governos federal e estadual têm sido incapazes de antecipar-se às ações dos chefões do crime organizado.
Não resta dúvida, os atentados promovidos pelos criminosos são um sintoma do desconforto dos grupos que formam a “elite” da criminalidade. Se tudo estivesse às mil maravilhas para o crime, não precisariam as ações de guerrilha verificadas ontem mesmo. De fato, diversas instituições (governo, juízes, ministério público) têm atuado de forma razoavelmente sintonizada, estreitando o campo de ação da bandidagem, antes tão livre.
Ainda que haja essa ação decidida e continuada, há um lado capenga: não há serviço de inteligência realmente relevante. Foram três grandes ações nos últimos dois meses com cerca de 200 mortos, sem que a polícia tivesse a capacidade de perceber que algo dessa magnitude fosse acontecer. São ações grandes demais para não serem percebidas por serviços de inteligência que queiram ser tomados como tal.
Os fatos desses últimos dias mostram que de inteligentes esses serviços têm muito pouco. E têm muito mesmo de incompetência.
Para desespero da população.
2 Comments:
Seu Fenelon, aqui é o Rodrigo, amigo do Bruno. Achei por acaso este blog e depois de ler por um bom tempo alguns dos textos me senti mais do que na obrigação de deixar meus elogios. Textos inteligentes, sóbrios, imparciais e disponíveis a praticamente todos graças a internet. Continue sempre dessa forma. Abraços.
Valeu, don Rodrigo. abs
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