Indefinição na eleição proporcional
A sondagem feita pelo Instituto Datacerto para o site de notícias Portal AZ e o jornal O Dia não deixa dúvidas quanto à indefinição das eleições proporcionais.
Oito em dez eleitores não se fixaram em um nome para a Câmara Federal. Na corrida pelas 30 vagas da Assembléia, o cenário muda pouco, com indecisão beirando os 7 em 10.
Para onde vai esse eleitor é uma incógnita, mas boa parte poderá migrar para o voto nulo, o branco ou a abastenção pura e simples. Se o pleito fosse um feriado e numa sexta-feira, o eleitor daria banana para os candidatos. Certamente preferiria ir pescar ou encher a cara.
Com pouco mais de 60 dias para conquistar o eleitor, políticos precisam mostrar mais do que simpatia estampada em sorrisos nos seus cartazes de propaganda. O eleitor seguramente quer compromisso. Conversas em pequenos grupos pode ser uma boa solução para candidatos de todos os quilates. Isso porque, como houve uma quebra de confiança, é necessário reconstrui-la. E aí, só com um diálogo mais franco, quase olho no olho, para pequenas platéias.
Político que quiser renovar ou obter mandato apenas com muito dinheiro certamente conseguirá seu intento, mas será mais fácil vencer a disputa numa campanha em que o eleitor passe não apenas a ser respeitado e ouvido, mas, sobretudo, seja levado em consideração como alguém que pode ajudar a fazer da política um território, digamos, menos lamacento.
Oito em dez eleitores não se fixaram em um nome para a Câmara Federal. Na corrida pelas 30 vagas da Assembléia, o cenário muda pouco, com indecisão beirando os 7 em 10.
Para onde vai esse eleitor é uma incógnita, mas boa parte poderá migrar para o voto nulo, o branco ou a abastenção pura e simples. Se o pleito fosse um feriado e numa sexta-feira, o eleitor daria banana para os candidatos. Certamente preferiria ir pescar ou encher a cara.
Com pouco mais de 60 dias para conquistar o eleitor, políticos precisam mostrar mais do que simpatia estampada em sorrisos nos seus cartazes de propaganda. O eleitor seguramente quer compromisso. Conversas em pequenos grupos pode ser uma boa solução para candidatos de todos os quilates. Isso porque, como houve uma quebra de confiança, é necessário reconstrui-la. E aí, só com um diálogo mais franco, quase olho no olho, para pequenas platéias.
Político que quiser renovar ou obter mandato apenas com muito dinheiro certamente conseguirá seu intento, mas será mais fácil vencer a disputa numa campanha em que o eleitor passe não apenas a ser respeitado e ouvido, mas, sobretudo, seja levado em consideração como alguém que pode ajudar a fazer da política um território, digamos, menos lamacento.
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