De óculos escuros
Mão Santa venceu sua primeira eleição, em 1994, com o ineditismo de seu nome e a originalidade de sua ação publicitária.
Com um “slogan” simples e direto (“O Piauí em boas mãos”) contrapôs-se ao sistema político dominante que ele e seu grupo político fez ver ao eleitor como corrupto e ultrapassado. Foi uma vitória avassaladora e sem precedentes.
Mas o que era novo rapidamente envelheceu. Em pouco tempo, Mão Santa e tudo o que em torno dele gravitava ficou senil, posto que rapidamente se estabeleceu uma enorme distância entre prática e discurso. Ainda assim, com programas sociais populistas e um certo charme pessoal para lidar com a parcela mais pobre do eleitorado, o senador se manteve bem posicionado no mercado eleitoral. Tanto assim que venceu uma disputa difícil para o Senado em 2002.
Nesta atual campanha, Mão Santa não é novidade e amarga um segundo lugar na corrida pelo Palácio de Karnak, com o agravante de que tem elevada taxa de rejeição. Diante disso, o que fazer? Esperava-se uma ação publicitária melhor dirigida, com mensagens adequadas ao público-alvo e, principalmente, sem erros.
Ao que parece, entretanto, a campanha publicitária do senador padece de problemas de foco. O exemplo mais claro disso é um cartaz da campanha em que Mão Santa aparece de óculos escuros.
Num país em que o eleitor busca no político aquela sinceridade que somente pode ser revelada olho no olho, lentes escuras não são a melhor pedida para quem quer convencer as pessoas de seus sinceros propósitos.
Com um “slogan” simples e direto (“O Piauí em boas mãos”) contrapôs-se ao sistema político dominante que ele e seu grupo político fez ver ao eleitor como corrupto e ultrapassado. Foi uma vitória avassaladora e sem precedentes.
Mas o que era novo rapidamente envelheceu. Em pouco tempo, Mão Santa e tudo o que em torno dele gravitava ficou senil, posto que rapidamente se estabeleceu uma enorme distância entre prática e discurso. Ainda assim, com programas sociais populistas e um certo charme pessoal para lidar com a parcela mais pobre do eleitorado, o senador se manteve bem posicionado no mercado eleitoral. Tanto assim que venceu uma disputa difícil para o Senado em 2002.
Nesta atual campanha, Mão Santa não é novidade e amarga um segundo lugar na corrida pelo Palácio de Karnak, com o agravante de que tem elevada taxa de rejeição. Diante disso, o que fazer? Esperava-se uma ação publicitária melhor dirigida, com mensagens adequadas ao público-alvo e, principalmente, sem erros.
Ao que parece, entretanto, a campanha publicitária do senador padece de problemas de foco. O exemplo mais claro disso é um cartaz da campanha em que Mão Santa aparece de óculos escuros.
Num país em que o eleitor busca no político aquela sinceridade que somente pode ser revelada olho no olho, lentes escuras não são a melhor pedida para quem quer convencer as pessoas de seus sinceros propósitos.
1 Comments:
Não dá para acreditar!
O candidato tem mesmo um cartaz onde aparece de óculos escuros?
Dava a minha fortuna para saber de quem foi a brilhante idéia...
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