Ibope e dossiê levam Lula para a defesa
Os números do Ibope mostram mudanças dentro da margem de erro das pesquisas. São alterações pequenas, que mantém o quadro geral: Lula segue na frente, com uma vantagem que lhe daria, se as eleições fossem hoje, a vitória no primeiro turno.
A novidade é que, embora pequenas, quase invisíveis, todos os números registram mudanças numa direção: Lula perde um ponto, Alckmin sobe um.
A aprovação do governo, que costuma antecipar intenções de voto, caiu 6 pontos. Outros indicadores tem o mesmo sentido. Isso quer dizer que a vantagem de Lula diminui, ainda que seja imensa. Faltam dez dias para a eleição e o tempo trabalha contra Alckmin e seu esforço para tentar o segundo turno. A diferença é enorme para o bloco dos adversários impedir Lula de fazer 50% mais um dos votos em 1 de outubro. Mas a eleição está em outro ritmo.
Em seu programa de hoje, Lula dedicou longos minutos ao escândalo da compra de dossiês. Falou sobre as demissões, lembrou que nunca acusou adversários nas campanhas. Fez uma referência específica a Ricardo Berzoini, o presidente do PT e coordenador da campanha afastado de suas funções, dizendo que não estava envolvido diretamente na operação.
É uma prova de que a coordenação da campanha já detectou que a vitória no primeiro turno pode se aproximar da zona de risco e decidiu organizar a defesa do candidato.
Paulo Moreira Leite
No Blog do Estadão, 22.09.2006
http://blog.estadao.com.br/blog/paulo/
A novidade é que, embora pequenas, quase invisíveis, todos os números registram mudanças numa direção: Lula perde um ponto, Alckmin sobe um.
A aprovação do governo, que costuma antecipar intenções de voto, caiu 6 pontos. Outros indicadores tem o mesmo sentido. Isso quer dizer que a vantagem de Lula diminui, ainda que seja imensa. Faltam dez dias para a eleição e o tempo trabalha contra Alckmin e seu esforço para tentar o segundo turno. A diferença é enorme para o bloco dos adversários impedir Lula de fazer 50% mais um dos votos em 1 de outubro. Mas a eleição está em outro ritmo.
Em seu programa de hoje, Lula dedicou longos minutos ao escândalo da compra de dossiês. Falou sobre as demissões, lembrou que nunca acusou adversários nas campanhas. Fez uma referência específica a Ricardo Berzoini, o presidente do PT e coordenador da campanha afastado de suas funções, dizendo que não estava envolvido diretamente na operação.
É uma prova de que a coordenação da campanha já detectou que a vitória no primeiro turno pode se aproximar da zona de risco e decidiu organizar a defesa do candidato.
Paulo Moreira Leite
No Blog do Estadão, 22.09.2006
http://blog.estadao.com.br/blog/paulo/
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