Começa o show da TV
A campanha no Piauí aguarda dois fatos nesta terça-feira, ambos marcos da disputa deste ano: primeiro, a pesquisa do IBOPE, a ser divulgada pela Rede Globo, sobre a corrida ao governo do Estado; segundo, a propaganda no rádio e TV, onde alguns (como Firmino Filho) jogam suas mais fundas esperanças.
Quanto à pesquisa, terá um valor de verdade, depois de um mundo de sondagens com números desencontrados.
Quanto à propaganda, o que veremos é um jogo de ficção, uma construção discursiva de personagens que em geral apenas têm relação com a realidade. Tanto a auto-louvação como o ataque do adversário se edifica a partir de discursos que procuram levar à percepção de um determinado posicionamento – isto é, moldam um personagem; ou formatam um produto, para ficar nos termos caros ao marketing.
Por isso as campanhas são tão comumente chamadas de “teatro” eleitoral.
No palco piauiense, pode-se fazer algumas previsões de postura dos candidatos na propaganda eleitoral.
Wellington Dias tentará se manter no papel de bom moço, senhor da ética e baluarte das transformações do Estado. Pelo menos no início, vai mostrar obras, obras e obras. E povo feliz, feliz, feliz. Até começar a levar pancada e mudar de tom.
Mão Santa tende a falar a partir do povo, a “voz rouca das ruas”, e desancar o governo petista. Vai mostrar sanguessugas, mensalões, isenções milionárias, promessas ditas e não cumpridas. Isto é, apresentará um outro (e bem distinto) Wellington, que além de não ter nenhum compromisso com a ética, é traidor. Mas também deve se preparar para as pancadas que levará.
Firmino Filho manterá seu script técnico, como conhecedor (e realizador) de um modelo administrativo diferente. Estará sereno, equlibrado. Provavelmente, não dará espaço às pancadas em algum adversário: deve se manter light, tanto para tentar ser o diferente (quem sabe, encanta o eleitor e vai para o segundo turno) como para manter as portas abertas para alianças num segundo turno em que o PSDB fique de fora.
À parte os protagonistas, deveremos ver:
Lourdes Melo batendo pesado e cedendo muitos direitos de resposta.
Edna Nascimento criticando, mas sem bater tão forte.
Os demais estarão fazendo figuração. Uns, funcionando de escada para os protagonistas. Escadas bem remuneradas.
Quanto à pesquisa, terá um valor de verdade, depois de um mundo de sondagens com números desencontrados.
Quanto à propaganda, o que veremos é um jogo de ficção, uma construção discursiva de personagens que em geral apenas têm relação com a realidade. Tanto a auto-louvação como o ataque do adversário se edifica a partir de discursos que procuram levar à percepção de um determinado posicionamento – isto é, moldam um personagem; ou formatam um produto, para ficar nos termos caros ao marketing.
Por isso as campanhas são tão comumente chamadas de “teatro” eleitoral.
No palco piauiense, pode-se fazer algumas previsões de postura dos candidatos na propaganda eleitoral.
Wellington Dias tentará se manter no papel de bom moço, senhor da ética e baluarte das transformações do Estado. Pelo menos no início, vai mostrar obras, obras e obras. E povo feliz, feliz, feliz. Até começar a levar pancada e mudar de tom.
Mão Santa tende a falar a partir do povo, a “voz rouca das ruas”, e desancar o governo petista. Vai mostrar sanguessugas, mensalões, isenções milionárias, promessas ditas e não cumpridas. Isto é, apresentará um outro (e bem distinto) Wellington, que além de não ter nenhum compromisso com a ética, é traidor. Mas também deve se preparar para as pancadas que levará.
Firmino Filho manterá seu script técnico, como conhecedor (e realizador) de um modelo administrativo diferente. Estará sereno, equlibrado. Provavelmente, não dará espaço às pancadas em algum adversário: deve se manter light, tanto para tentar ser o diferente (quem sabe, encanta o eleitor e vai para o segundo turno) como para manter as portas abertas para alianças num segundo turno em que o PSDB fique de fora.
À parte os protagonistas, deveremos ver:
Lourdes Melo batendo pesado e cedendo muitos direitos de resposta.
Edna Nascimento criticando, mas sem bater tão forte.
Os demais estarão fazendo figuração. Uns, funcionando de escada para os protagonistas. Escadas bem remuneradas.
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