segunda-feira, maio 29, 2006

Fazendo-se de fantasma

Falei há pouco com uns jornalistas (gente de redação) sobre as tais entrevistas fantasma. Não são bem fantasmas!!!
Das quatro, três são verdadeiras. Apenas uma delas foi plantada, como se fosse real, para legitimar as outras. Nessa o jornalista, de boa vontade, engoliu mosca. De fato, na crise que vive o estado, alguns políticos dizem para os ex-quase-futuros aliados que não deram as declarações, mas não desmentem nada nos jornais.
Ou seja: dizem nos bastidores que não deram as declarações, mas efetivamente deram.
De fato, tentam jogar em duas frentes: internamente, acenando com a aliança, iludindo os (im)possíveis aliados; e externamente, jogando para a platéia, criando un cenário político difícil de ser reparado no futuro.
No frigir dos ovos fica uma certeza: o veto de Firmino dentro da coligação com o PFL é mais verdadeiro que na semana passada. O que quer dizer que a coligação não vai a lugar nenhum.
Tem mais: para 100% dos interlocutores, Firmino se queixa de Hugo - sabe-se lá porque.
E Hugo reafirma que não quer ser candidato na marra, nunca quis. E nesse teatro de intrigas, deve manter mesmo a candidatura a deputado.
O problema é a reação da base, que Heráclito Fortes até agora não conseguiu conter, apesar do tempo que conseguiu ganhar retardando a viagem de Napoleão.