Wellington, azar ou sorte com o vice?
O governador Wellington Dias apostou em João Henrique como seu vice, para confirmar a aliança com uma ampla fatia do PMDB. Perdeu João Henrique, com a derrota dos governistas na convenção peemedebista, mas manteve amplo apoio no partido. E, com a escolha de Wilson Martins, pode ter ficado com uma espinha menor. Isto é, com um vice com menor poder de provocar dados ao processo administrativo que Wellington venha a traçar num segundo mandato.
Para qualquer candidato, o vice ideal é um Osmar Júnior da vida, ou um José Alencar, no caso do plano federal. São nomes que traduzem uma certa simbologia (Osmar, de esquerda; Alencar, empresariado nacionalista) e não muito mais que isso.
Tanto Osmar quanto Alencar estão vinculados a bancadas pouco expressivas ou inexistentes (no caso de Osmar), tirando o poder de influência dentro do governo. Como vice, Osmar foi no primeiro governo Wellington um expectador. Expectador privilegiado, mas não mais que expectador.
Se João Henrique tivesse vencido a convenção do PMDB, Wellington teria um vice articulador e respaldado por uma bancada poderosa, maior que a do próprio PT. Se quisesse, poderia ter o governador como refém, ainda mais tendo em conta a perspectiva de assumir o cargo, já que vice em um segundo mandato. E para alimentar projetos políticos próprios, Wellington teria que ficar muito atento aos passos e interesses de João Henrique e da bancada do PMDB, à qual ficaria necessariamente atrelado.
Com Wilson Martins, o petista chegando a um segundo mandato terá um vice também articulado, que sonha alto e com influencia sobre muitos deputados da Assembléia. Mas não tem uma bancada própria capaz de fazer o governador refém. Não será um doce. Mas não será a pedreira que João Henrique poderia vir a ser, se assim desejasse.
O "azar" de Wellington, traduzido na perda da convenção do PMDB, pode ter sido de fato um fabuloso golpe de sorte.
Para qualquer candidato, o vice ideal é um Osmar Júnior da vida, ou um José Alencar, no caso do plano federal. São nomes que traduzem uma certa simbologia (Osmar, de esquerda; Alencar, empresariado nacionalista) e não muito mais que isso.
Tanto Osmar quanto Alencar estão vinculados a bancadas pouco expressivas ou inexistentes (no caso de Osmar), tirando o poder de influência dentro do governo. Como vice, Osmar foi no primeiro governo Wellington um expectador. Expectador privilegiado, mas não mais que expectador.
Se João Henrique tivesse vencido a convenção do PMDB, Wellington teria um vice articulador e respaldado por uma bancada poderosa, maior que a do próprio PT. Se quisesse, poderia ter o governador como refém, ainda mais tendo em conta a perspectiva de assumir o cargo, já que vice em um segundo mandato. E para alimentar projetos políticos próprios, Wellington teria que ficar muito atento aos passos e interesses de João Henrique e da bancada do PMDB, à qual ficaria necessariamente atrelado.
Com Wilson Martins, o petista chegando a um segundo mandato terá um vice também articulado, que sonha alto e com influencia sobre muitos deputados da Assembléia. Mas não tem uma bancada própria capaz de fazer o governador refém. Não será um doce. Mas não será a pedreira que João Henrique poderia vir a ser, se assim desejasse.
O "azar" de Wellington, traduzido na perda da convenção do PMDB, pode ter sido de fato um fabuloso golpe de sorte.
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