quinta-feira, julho 13, 2006

PFL perde um homem de partido

O PFL pode estar a caminho de reduzir-se ainda mais depois das eleições. Não que seus líderes deixem de ter votos, mas porque o partido como instituição está perdendo respeito. Pior: está deixando escapar entre os dedos homens com elevado compromisso partidário. O nome mais significativo a apontar esta tendência é o de José Raimundo Bona Medeiros, ex-governador, ex-deputado estadual e duas vezes prefeito de Teresina.
Bona vai votar em Wellington Dias para governador. É um apoio de peso para o candidato á reeleição, nas apenas porque representa uma cidade importante - União - mas também porque o ex-governador é avistado por formadores de opinião como um homem probo e que não arreda pé de suas convicções, sobretudo as de caráter pessoal. Aliás, foram sua posições pessoais que certamente o moveram rumo ao palanque do atual governador.
Bona Medeiros, que preside em Teresina a seção do Instituto Tancredo Neves, jamais votaria em Mão Santa, que o destratou em 1995, logo após assumir o governo, durante uma festa de aniversário na casa do jornalista Amadeu Campos. Desde então, o ex-governador tem diferenças pessoais irresolvíveis com Mão Santa.
Sobraria o apoio a Firmino Filho, mas o espaço político junto ao candidato tucano está preenchido por adversários locais em União. Assim, sobrou-lhe o caminho do apoio a Wellington Dias.
O apoio que Bona oferece ao atual governador, sendo ele um homem de partido, sinaliza, pois, que o PFL terá que trabalhar muito depois da reeleição para recompor-se como um partido político que mereça este nome.

1 Comments:

Blogger Glória Leite said...

"como um homem probo e que não arreda pé de suas convicções, sobretudo as de caráter pessoal. Aliás, foram sua posições pessoais que certamente o moveram rumo ao palanque do atual governador..."
O que você diz afirma apenas que o que leva o ex-governador a apoiar o Wellington nada mais é do que questões passionais.
Vide o que foi escrito no final do texto sobre seu desentindimento com o Mão Safada e o outro do qual esqueci o nome. Moralidade entre esses políticos oportunistas, passa longe.

13/7/06 13:04  

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