quarta-feira, junho 07, 2006

Confusão está a mil

A decisão do TSE de determinar a repetição das coligações nacionais nos estados deixou todo mundo com as mãos na cabeça. Todos buscam um chão firme para os próximos passos rumo à eleição.
Firmino Filho discute com os deputados do PSDB o que fazer. Hugo Napoleão se reúne com Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen.
Hugo sabe que a coligação nacional PSDB-PFL será mantida. Agora deve calcular que tipo de reação haverá na base pefelista. Se for melhor para o partido, pode sair para deputado.
Firmino deseja a coligação, ainda que imponha condições e mais condições.
João Vicente tem tudo para dormir tranqüilo. Mas nunca se sabe qual deve ser sua reação, até porque agora não há mais a possibilidade de Freitas Neto e Hugo serem candidatos ao mesmo tempo, porque a coligação só pode apresentar um candidato a senador. Quer dizer, não haverá a divisão de voto que favoreceria JV.
Para o governo, Wellington desfruta da posição de governante. Mas tem que avaliar os danos também no seu quintal. Em tese, Mão Santa ganha com a decisão. Mas pode perder se o PMDB se coligar com o PT ou mesmo com o PSDB.
Num caso e noutro, os partidos já têm candidatos a governador. E Mão Santa pode ficar a ver navio.