Alckmin pode aprender com Átila
O deputado piauiense Átila Lira pode ensinar muita coisa ao candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin. Principalmente, Átila pode mostrar a forma mais fácil de perder uma eleição. Não que seja algo que um candidato deva aprender. Mas pode dizer algo de como ganhar uma disputa.
Em 1994, Átila era franco favorito. Nem Mão Santa acreditava que podia vencer. Mas Átila, à época no PFL, abriu mão do comando de sua própria campanha, espremido por lideranças muito mais expressivas. Ficou assistindo o circo pegar fogo. Neste 2006, passa algo parecido com Alckmin.
O ex-governador de São Paulo é candidato de um partido que tem muita gente que se considera acima dele. Tasso, FHC, Serra e talvez até Aécio Neves olham o candidato de cima pra baixo. Quase com desdém.
Um exemplo é o comando operacional e estratégico da campanha. Tasso já empurrou goela abaixo a assessoria de Antonio Lavareda, que não se bica com Luiz Ganzalez, o marketeiro de Alckmin. Lavareda e Gonzalez são craques. Mas se não se entendem no campo pessoal, nada deve funcionar. Gonzalez já deu indicações que, desse jeito, pode simplesmente deixar o barco.
De fato, Alckmin não manda em quase nada da campanha. O ex governador não planejou o início da campanha, é certo. Vacilou feito! Mas tampouco a direção do partido tomou qualquer iniciativa.
E a base tucana vai ficando desgostosa. Os eleitores também: os números do presidenciável do partido despencam inclusive em São Paulo, deixando Lula crescer no principal reduto do país, que deveria ser a fortaleza do tucano.
Uma boa iniciativa de Alckmin seria chamar Átila, perguntar tudo o que aconteceu na campanha de 1994. Depois, fazer tudo ao contrário. Quem sabe, assim emplaca.
Em 1994, Átila era franco favorito. Nem Mão Santa acreditava que podia vencer. Mas Átila, à época no PFL, abriu mão do comando de sua própria campanha, espremido por lideranças muito mais expressivas. Ficou assistindo o circo pegar fogo. Neste 2006, passa algo parecido com Alckmin.
O ex-governador de São Paulo é candidato de um partido que tem muita gente que se considera acima dele. Tasso, FHC, Serra e talvez até Aécio Neves olham o candidato de cima pra baixo. Quase com desdém.
Um exemplo é o comando operacional e estratégico da campanha. Tasso já empurrou goela abaixo a assessoria de Antonio Lavareda, que não se bica com Luiz Ganzalez, o marketeiro de Alckmin. Lavareda e Gonzalez são craques. Mas se não se entendem no campo pessoal, nada deve funcionar. Gonzalez já deu indicações que, desse jeito, pode simplesmente deixar o barco.
De fato, Alckmin não manda em quase nada da campanha. O ex governador não planejou o início da campanha, é certo. Vacilou feito! Mas tampouco a direção do partido tomou qualquer iniciativa.
E a base tucana vai ficando desgostosa. Os eleitores também: os números do presidenciável do partido despencam inclusive em São Paulo, deixando Lula crescer no principal reduto do país, que deveria ser a fortaleza do tucano.
Uma boa iniciativa de Alckmin seria chamar Átila, perguntar tudo o que aconteceu na campanha de 1994. Depois, fazer tudo ao contrário. Quem sabe, assim emplaca.
1 Comments:
Vixe, num é mesmo!!! Faz assim: ele aprende a perder eleiçao com o Atila. Depois aprende a ganhar fabricando diplomas, quer dizer, faculdades. Aí ele vai saber o que é ganhar, ganhar e ganhar. Urra!!!
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