O voto pré-definido
O ex-governador Geraldo Alckmin corre contra o histórico das eleições presidenciais brasileiras. Desde 1989, o vitorioso do pleito final sempre esteve na liderança das intenções de voto desde muito cedo. Quem chegou mais tarde à liderança foi FHC, em 1994: passou de Lula em julho. Collor liderava mais de um ano antes da votação, o mesmo acontecendo com FHC em 98 e Lula em 2002.
Isso quer dizer que a campanha no rádio e TV teve para os líderes a função de manter votos.
Alckmin tem a favor o fato de só ter entrado na disputa agora, como ocorreu com FHC em 94: até deixar o ministério, no início de abril, os nomes apontados como adversários de Lula eram Maluf e Antônio Brito - as pesquisas mostrando viabilidade de Maluf, que acabou desistinto para seguir prefeito de São Paulo. O Real (mais um monte de bobagem do PT) fez a balança pender para FHC naquele ano.
Este ano, o nome tido como viável na disputa contra Lula era Serra, que saiu do páreo não pela prefeitura de SP, mas por obra e graça das querelas tucanas. Agora Alckmin vai ter que mostrar suas próprias ferramentas porque não há Real à vista. Quando muito, há os escândalos do governo Lula, sem dúvida um forte discurso para o período de campanha no rádio e TV. Resta saber se isso vai funcionar, se ainda haverá tempo para conquistar tantos votos que faltam.
No Piauí: No cenário local, a estabilidade das intenções de voto nao é a mesma. Basta lembrar de 94, quando Atila liderava com folga e Mão Santa sequer era levado a sério pelos corregionários. Em 2002, Wellington nem de longe pensava em concorrer ao governo. Concorreu e ganhou.
Agora é ver o rumo dos fatos. Principalmente da soma de atores políticos, onde as lideranças regionais têm influência bastante expressiva.
A charge aí de cima é do Ique, publicada pelo JB (www.jb.com.br)
Isso quer dizer que a campanha no rádio e TV teve para os líderes a função de manter votos.
Alckmin tem a favor o fato de só ter entrado na disputa agora, como ocorreu com FHC em 94: até deixar o ministério, no início de abril, os nomes apontados como adversários de Lula eram Maluf e Antônio Brito - as pesquisas mostrando viabilidade de Maluf, que acabou desistinto para seguir prefeito de São Paulo. O Real (mais um monte de bobagem do PT) fez a balança pender para FHC naquele ano.
Este ano, o nome tido como viável na disputa contra Lula era Serra, que saiu do páreo não pela prefeitura de SP, mas por obra e graça das querelas tucanas. Agora Alckmin vai ter que mostrar suas próprias ferramentas porque não há Real à vista. Quando muito, há os escândalos do governo Lula, sem dúvida um forte discurso para o período de campanha no rádio e TV. Resta saber se isso vai funcionar, se ainda haverá tempo para conquistar tantos votos que faltam.
No Piauí: No cenário local, a estabilidade das intenções de voto nao é a mesma. Basta lembrar de 94, quando Atila liderava com folga e Mão Santa sequer era levado a sério pelos corregionários. Em 2002, Wellington nem de longe pensava em concorrer ao governo. Concorreu e ganhou.
Agora é ver o rumo dos fatos. Principalmente da soma de atores políticos, onde as lideranças regionais têm influência bastante expressiva.
A charge aí de cima é do Ique, publicada pelo JB (www.jb.com.br)
2 Comments:
Muito boa a iniciativa dos dois periodistas, profissionais extremamente competentes. Bom para que nós, piauienses alijados dos contatos que adiantam as novidades do mundo político, possamos acompanhar o que se passa em nossa terra.
Parabéns a ambos!!!
Veleu, Yury, o salmantino mais piauiense que conheço. Ou ao contrário.
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