Há obras e obras
Foi a manchete do jornal Meio Norte de hoje: Wellington vai encerrar seu governo com 5.400 obras.
O próprio governador contabilizou em entrevista na véspera, para Maia Veloso, um total de 5.300 obras em 223 municípios do Estado. Ótimo. Numa campanha de reeleição, garante votos em todos esses lugares, onde qualquer alma com mais de 16 anos e um título de eleitor será capaz de aferir a existência de uma obra do governo petista. Claro como o dia: pelos números informados, o atual governo executou, em média, até agora, 23,67 obras em cada cidade piauiense.
A oposição está esperneando diante do fato divulgado pelo governador. Besteira. Deveriam esperar pela campanha eleitoral para usar esse fermento burocrático que espalhou obras pelo Piauí com grau de facilidade bem próximo àquele que Cristo teve para multplicar pães e peixes.
Seja como for, parece razoável considerar que o número de obras enumeradas pelo governador é um indicativo forte da pauta da campanha. Wellington Dias caminha por uma estrada que muitos trilharam com relativo sucesso: a do político tocador de obras. Se bem que esse caminho é perigoso, porque obras em passado recente rimavam com empreiteiras e estas com descaso (para dizer o mínimo) com dinheiro público.
Resta aos opositores ou escolher a mesma pauta ou seguir uma trilha em que o governador não consiga obter tanto êxito.
O próprio governador contabilizou em entrevista na véspera, para Maia Veloso, um total de 5.300 obras em 223 municípios do Estado. Ótimo. Numa campanha de reeleição, garante votos em todos esses lugares, onde qualquer alma com mais de 16 anos e um título de eleitor será capaz de aferir a existência de uma obra do governo petista. Claro como o dia: pelos números informados, o atual governo executou, em média, até agora, 23,67 obras em cada cidade piauiense.
A oposição está esperneando diante do fato divulgado pelo governador. Besteira. Deveriam esperar pela campanha eleitoral para usar esse fermento burocrático que espalhou obras pelo Piauí com grau de facilidade bem próximo àquele que Cristo teve para multplicar pães e peixes.
Seja como for, parece razoável considerar que o número de obras enumeradas pelo governador é um indicativo forte da pauta da campanha. Wellington Dias caminha por uma estrada que muitos trilharam com relativo sucesso: a do político tocador de obras. Se bem que esse caminho é perigoso, porque obras em passado recente rimavam com empreiteiras e estas com descaso (para dizer o mínimo) com dinheiro público.
Resta aos opositores ou escolher a mesma pauta ou seguir uma trilha em que o governador não consiga obter tanto êxito.
2 Comments:
Há obras e há cagadas. É o que mais essa gente sabe fazer - cagada.
Assino em baixo no comentario do anônimo.
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